domingo, 24 de janeiro de 2010
Fotos do Projeto Polícia Civil Comunitária
Vejam abaixo, algumas fotos do Projeto Polícia Civil Comunitária implantado em Santana da Ponte Pensa-SP
REUNIÃO COM A POPULAÇÃO:
CAIXAS COLETORAS DE DENÚNCIAS ANÔNIMAS, CRÍTICAS E SUGESTÕES:
CAIXAS COLETORAS NOS CORREIOS:
CAIXAS COLETORAS NO CENTRO DE SAÚDE:
CAIXAS COLETORAS NA PREFEITURA MUNICIPAL:
CAIXAS COLETORAS NA CÂMARA DOS VEREADORES:
CARTAZ SOBRE AS CAIXAS COLETORAS:
“Projeto Polícia Civil Comunitária” traz melhorias para Santana da Ponte Pensa - Extraído do site da Polícia Civil
Implantado na cidade de Santana da Ponte Pensa desde 12 de janeiro, o “Projeto Polícia Civil Comunitária” está trazendo melhorias para toda a comunidade local, através de trabalhos executados por policiais civis da região.
A ideia inicial partiu do delegado de polícia da cidade, Higor Vinicius Nogueira Jorge, nascido em Santana da Ponte Pensa e que agora exerce a função em sua terra natal. “O primeiro projeto que idealizei foi posto em prática em Sabino (cidade da região de Lins), mas esse é mais completo”, explica Higor Nogueira. O delegado fez sua especialização em Polícia Comunitária através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Alguns pontos discutidos na reunião e que já estão sendo postos em prática tratam de combate à venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, caixas coletoras de informações, rondas que visualizam jovens em situação de risco, palestras, e aproximação da comunidade dentro da delegacia de polícia. Além da delegacia local, Santana da Ponte Pensa também conta com o apoio da Seccional de Jales para colocar o projeto em prática.“Diariamente pessoas têm ido procurar informações, elogiar ou falar sobre o projeto”, conta o delegado. As caixinhas coletoras de informações servem para a comunidade deixar denúncias, sugestões e críticas, e estão em vários pontos estratégicos da cidade.
Outro fator importante é a ronda que visa evitar o envolvimento de jovens com situações de risco, como drogas ou bebidas alcoólicas. Para isso, a Polícia Civil e o Conselho Tutelar contarão com a ajuda da população através de denúncias, e também dos comerciantes que vendam esse tipo de mercadoria. A ocupação do espaço em que se localizava a antiga carceragem da delegacia servirá como dependência para projetos como o de pintura, já existente, e outros que deverão ser criados, afastando assim o menor da ociosidade.

Também participam do projeto a Polícia Militar, Conselho de Segurança Comunitária (Conseg), escola Estadual Domingos Donato Rivelli, Prefeitura Munipal de Santana da Ponte Pensa, entidades públicas e privadas da região.
Por Silvia Freitas
DGP - Assessoria de Imprensa
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Permitida a reprodução desde que citada a fonte e a autoria
Extraído do site da Polícia Civil do Estado de São Paulo
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
POLÍCIA CIVIL IMPLANTA PROJETO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA EM SANTANA DA PONTE PENSA
Os policiais civis de Santana da Ponte Pensa, no dia 12 de janeiro de 2009, realizaram reunião com a população do município e lançaram o Projeto Polícia Civil Comunitária.
A reunião contou com a presença de mais de 100 pessoas, entre autoridades, funcionários públicos, comerciantes e moradores da cidade e da zona rural.
O projeto conta com a participação da Polícia Militar, Conselho de Segurança Comunitária (CONSEG), Escola Estadual Domingos Donato Rivelli, Prefeitura Municipal, sociedade civil e outras entidades públicas e privadas e consiste em quinze ações que serão implementadas no decorrer do ano.
Dentre elas o delegado destacou a distribuição de caixas pela cidade para que a população colabore com denúncias anônimas e sugestões, semanalmente as informações serão recolhidas pelos policiais em conjunto.
Outra ação será feita para estimular um melhor contato entre as pessoas que possuem propriedades rurais, principalmente se perceberam algum movimento suspeito. Ocorrerá reunião com eles e a distribuição de texto com dicas de segurança nas propriedades rurais
Dentre elas o delegado destacou a distribuição de caixas pela cidade para que a população colabore com denúncias anônimas e sugestões, semanalmente as informações serão recolhidas pelos policiais em conjunto.
Outra ação será feita para estimular um melhor contato entre as pessoas que possuem propriedades rurais, principalmente se perceberam algum movimento suspeito. Ocorrerá reunião com eles e a distribuição de texto com dicas de segurança nas propriedades rurais
Será realizada ação para combater a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos e reunião com os proprietários de estabelecimentos que promovam o comércio dessas bebidas. Na reunião pretende-se distribuir cartazes contra a venda de bebidas alcoólicas para menores e orientar sobre o crime de vender essas bebidas para menores e a contravenção penal de vender para pessoas com problemas mentais ou que estejam em estado de embriaguez.
Outra medida será a ocupação dos espaços ociosos da Unidade Policial. Atualmente a prefeitura oferece um curso de pintura na Delegacia e pretende-se disponibilizar o local para mais projetos.
Os policiais estão organizando palestras sobre drogas em diversos estabelecimentos, principalmente na escola. A idéia é inicialmente fazer a palestra para pais e professores e ao final fazer com que saiam com o compromisso de discutirem o tema em casa e na escola. Depois de algumas semanas os policiais civis realizarão a palestra para os alunos e será feito concurso de redações e desenhos contra as drogas.
Haverá a distribuição de um texto com perguntas e respostas sobre drogas e os alunos serão levados para conhecer a Delegacia e o serviço prestado pelos policiais civis.
Será realizado mapeamento da criminalidade e a análise conjunta das estatísticas criminais do município visando direcionar a atuação dos policiais.
Foram feitas reuniões entre os policiais civis para discussão da filosofia de polícia comunitária com a finalidade de incrementar o projeto.
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Santana da Ponte Pensa
POLÍCIA COMUNITÁRIA E A PARCERIA COM A COMUNIDADE
Muito tem se discutido sobre modelos de atuação da polícia capazes de tornar seu trabalho mais eficaz, diminuir a incidência de crimes e a sensação de insegurança que assola, principalmente, as grandes cidades.
Nesse contexto a filosofia de polícia comunitária surge como uma proposta visando proporcionar uma aproximação entre a polícia e a comunidade, de forma que haja cooperação recíproca para a resolução dos problemas que aflijam a comunidade, seja criminais ou não criminais, por intermédio da mobilização social, da troca de informações, do estímulo à prevenção e da preservação da dignidade e dos direitos fundamentais de todos os cidadãos.
Na esfera de atuação da Polícia Civil é muito importante que se aplique a filosofia de polícia comunitária, principalmente porque as próprias características da referida polícia permitem que haja essa aproximação e também pela sua natureza que impele os seus integrantes a se aproximarem, cada vez, mais da população.
Sem dúvida a apuração de crimes torna-se bem mais eficaz se a comunidade participa, oferecendo sugestões e informações. Mas para isso a polícia deve ter a credibilidade de todos.
A polícia comunitária é um conceito amplo que abrange todas as atividades voltadas para a solução dos problemas que afetam a segurança de uma determinada localidade, que devam ser praticadas por órgãos governamentais ou não e envolve a participação das seis grandes forças da sociedade, freqüentemente chamadas de "seis grandes". São elas a polícia, a comunidade, autoridades civis eleitas, a comunidade de negócios, outras instituições e a mídia.
A atuação conjunta das seis grandes forças da sociedade representa a consolidação do disposto no artigo 144 da Constituição Federal que estabelece o direito e a responsabilidade de todos na busca pela segurança pública que é vislumbrada com a finalidade de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Os órgãos incumbidos de promover a segurança pública devem realizar suas atividades estritamente de acordo com o que dispõe a Constituição Federal, de forma a evitar adentrar na seara alheia, como forma de desempenhar suas atribuições de forma eficiente e impossibilitar que ocorram conflitos entre os referidos órgãos.
É muito importante que, respeitando os limites constitucionais de cada órgão, sejam realizadas atividades preventivas e repressivas ao crime levando em consideração a reverência aos direitos humanos que representa uma das conseqüências do trabalho policial com fulcro nos princípios da filosofia de polícia comunitária.
Pelo exposto concluímos que a polícia tem que prestar serviços à população da melhor forma possível, com cortesia, presteza, humanidade e eficiência de forma que seja observada como uma instituição parceira e organizada para atender a sociedade, seja no âmbito criminal ou não e que atue com o auxilio de órgãos públicos e também de órgãos não pertencentes ao governo.
HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE é Delegado de Polícia, professor de análise de inteligência policial da Academia da Polícia Civil e titular de cadeira da Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. Site: www.higorjorge.com.br
Nesse contexto a filosofia de polícia comunitária surge como uma proposta visando proporcionar uma aproximação entre a polícia e a comunidade, de forma que haja cooperação recíproca para a resolução dos problemas que aflijam a comunidade, seja criminais ou não criminais, por intermédio da mobilização social, da troca de informações, do estímulo à prevenção e da preservação da dignidade e dos direitos fundamentais de todos os cidadãos.
Na esfera de atuação da Polícia Civil é muito importante que se aplique a filosofia de polícia comunitária, principalmente porque as próprias características da referida polícia permitem que haja essa aproximação e também pela sua natureza que impele os seus integrantes a se aproximarem, cada vez, mais da população.
Sem dúvida a apuração de crimes torna-se bem mais eficaz se a comunidade participa, oferecendo sugestões e informações. Mas para isso a polícia deve ter a credibilidade de todos.
A polícia comunitária é um conceito amplo que abrange todas as atividades voltadas para a solução dos problemas que afetam a segurança de uma determinada localidade, que devam ser praticadas por órgãos governamentais ou não e envolve a participação das seis grandes forças da sociedade, freqüentemente chamadas de "seis grandes". São elas a polícia, a comunidade, autoridades civis eleitas, a comunidade de negócios, outras instituições e a mídia.
A atuação conjunta das seis grandes forças da sociedade representa a consolidação do disposto no artigo 144 da Constituição Federal que estabelece o direito e a responsabilidade de todos na busca pela segurança pública que é vislumbrada com a finalidade de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Os órgãos incumbidos de promover a segurança pública devem realizar suas atividades estritamente de acordo com o que dispõe a Constituição Federal, de forma a evitar adentrar na seara alheia, como forma de desempenhar suas atribuições de forma eficiente e impossibilitar que ocorram conflitos entre os referidos órgãos.
É muito importante que, respeitando os limites constitucionais de cada órgão, sejam realizadas atividades preventivas e repressivas ao crime levando em consideração a reverência aos direitos humanos que representa uma das conseqüências do trabalho policial com fulcro nos princípios da filosofia de polícia comunitária.
Pelo exposto concluímos que a polícia tem que prestar serviços à população da melhor forma possível, com cortesia, presteza, humanidade e eficiência de forma que seja observada como uma instituição parceira e organizada para atender a sociedade, seja no âmbito criminal ou não e que atue com o auxilio de órgãos públicos e também de órgãos não pertencentes ao governo.
HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE é Delegado de Polícia, professor de análise de inteligência policial da Academia da Polícia Civil e titular de cadeira da Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. Site: www.higorjorge.com.br
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